O poeta Casimiro José Marques de Abreu (1839-1860) nasceu em Barra de São João (RJ) e foi um intelectual brasileiro da segunda geração romântica. Sua poesia tornou-se muito popular durante décadas, devido à linguagem simples, delicada e cativante, como se vê nesse poema em que conta que em sua infância descobriu “Deus”.
DEUS Casimiro de Abreu
Eu me lembro! Eu me lembro! – Era pequeno
E brincava na praia; o mar bramia,
E, erguendo o dorso altivo, sacudia,
A branca espuma para o céu sereno.
E eu disse a minha mãe nesse momento:
“Que dura orquestra! Que furor insano!
Que pode haver de maior do que o oceano
Ou que seja mais forte do que o vento?”
Minha mãe a sorrir, olhou pros céus
E respondeu: – Um ser que nós não vemos,
É maior do que o mar que nós tememos,
Mais forte que o tufão, meu filho, é Deus.
O radialista, músico e compositor mineiro Ary de Resende Barroso (1903-1964) invocou o alfabeto para fazer a letra de “ABC do Amor”.
ABC DO AMOR Ary Barroso
A letra A alegria e amizade
A letra B brincadeira e bondade
A letra C carinhosa e caridade
A letra D desejar dignidade
A letra E emoção e eternidade
A letra F feita de felicidade
A letra G grande é a generosidade
A letra H harmonia e humildade
A letra I implantar a igualdade
A letra J junto L liberdade
A letra M com mais musicalidade
A letra N nossa grande novidade
A letra O olha a originalidade
A letra P prá ter personalidade
A letra Q nós queremos qualidade
A letra R na rua, no rio da realidade
A letra S sempre com serenidade
A letra T tendo a vida tão florida
A letra U união prá toda vida
A letra V viva a vida de verdade
A letra X xô prá lá tristeza e dor
A letra Z zelamento de amor
Inscrições podem ser feitas a partir da próxima segunda-feira (28) e contempla áreas de teatro, dança, performance e circo, música e audiovisual.
Por G1 RN
Apresentações vão acontecer em março e abril — Foto: Divulgação
O Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (TCP), em Natal, vai abrir na próxima segunda-feira (28) o ‘Edital Pauta Livre’ para selecionar conteúdos artístico-culturais que irão se apresentar no espaço nos meses de março de abril deste ano. O edital será divulgado no site da Fundação José Augusto e a inscrição pode ser feita até o dia 8 de fevereiro na secretaria do TCP, das 8h às 12h.
Poderão participar da seleção pessoas físicas ou jurídicas que atuem na área de teatro, dança, performance e circo, música e audiovisual.
Os dias disponibilizados são de quarta a domingo de cada semana dos meses de março e abril, para apresentações únicas ou curta temporada. A duração máxima é de quatro espetáculos por temporada. Os selecionados terão isenção do valor de aluguel do TCP e da utilização de equipamentos básicos de iluminação cênica e sonorização.
Segundo o TCP, 15% do valor arrecadado na bilheteria será utilizado pela administração do teatro para cobrir custos operacionais. “Esta porcentagem será contabilizada de acordo com o número de ingressos arrecadados na urna do teatro ao término do espetáculo”, explicou o diretor do teatro, Beto Vieira.
O advogado, professor e poeta paraibano Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (1884-1914) escrevia poesias com características marcantes de sentimentos de desânimo, pessimismo e sofrimento, conforme o poema “Gozo Insatisfeito”.
GOZO INSATISFEITO Augusto dos Anjos
Entre o gozo que aspiro, e o sofrimento
De minha mocidade, experimento
O mais profundo e abalador atrito…
Queimam-me o peito cáusticos de fogo,
Esta ânsia de absoluto desafogo
Abrange todo o círculo infinito.
Na insaciedade desse gozo falho
Busco no desespero do trabalho,
Sem um domingo ao menos de repouso,
Fazer parar a máquina do instinto,
Mas, quanto mais me desespero, sinto
A insaciabilidade desse gozo!
O poeta pernambucano Ascenso Carneiro Gonçalves Ferreira (1895-1965), no poema “Minha Escola”, relembra a escola e a sua infância de sua época, quando o ensino era ministrado na base da palmatória.
MINHA ESCOLA Ascenso Ferreira
A escola que eu frequentava era cheia de grades como as prisões.
E o meu Mestre, carrancudo como um dicionário;
Complicado como as Matemáticas;
Inacessível como Os Lusíadas de Camões!
À sua porta eu estacava sempre hesitante…
De um lado a vida… – A minha adorável vida de criança:
Pinhões… Papagaios… Carreiras ao sol…
Vôos de trapézio à sombra da mangueira!
Saltos da ingazeira pra dentro do rio…
Jogos de castanhas…
– O meu engenho de barro de fazer mel!
Do outro lado, aquela tortura:
“As armas e os barões assinalados!”
– Quantas orações?
– Qual é o maior rio da China?
– A 2 + 2 A B = quanto?
– Que é curvilíneo, convexo?
– Menino, venha dar sua lição de retórica!
– “Eu começo, atenienses, invocando
a proteção dos deuses do Olimpo
para os destinos da Grécia!”
– Muito bem! Isto é do grande Demóstenes!
– Agora, a de francês:
– “Quand le christianisme avait apparu sur la terre…”
– Basta.
– Hoje temos sabatina…
– O argumento é a bolo!
– Qual é a distância da Terra ao Sol?
– ? !!
– Não sabe? Passe a mão à palmatória!
– Bem, amanhã quero isso de cor…
Felizmente, à boca da noite,
Eu tinha uma velha que me contava histórias…
Lindas histórias do reino da Mãe-d’Água…
E me ensinava a tomar a benção à lua nova.
Núcleo de arte da unidade Cidade Alta visa fomentar a produção cultural local
O IFRN – Cidade Alta tem o objetivo de selecionar cinco propostas de ocupação artística a serem realizadas no campus entre março e dezembro de 2019. O Edital lançado teve as suas inscrições abertas no dia 7 de janeiro, com data para fechamento em 17 de fevereiro.
As propostas de pessoa física – será priorizado o trabalho de artistas e grupos atuantes no cenário artístico e cultural do estado – devem ser enquadradas em uma das categorias: transmissão de conhecimento e formação com ênfase em uma linguagem artística ou manifestação cultural. Não haverá recompensação salarial.
“O objetivo desse edital é dar uma chance para as pessoas que querem oferecer oficinas de arte e não têm um espaço ocuparem as salas de arte do campus”, diz Nara Pessoa, coordenadora do Núcleo de Artes do IFRN Cidade Alta. As salas disponíveis para a realização das oficinas são as de teatro, dança, música e um ateliê de artes visuais. Segundo Nara, além de oferecer oportunidade para os artistas potiguares, o Instituto Federal também visa estreitar a relação desse campus com a comunidade externa, oferecendo diversas oficinas para uma comunidade que normalmente não teria acesso devido a questões financeiras ou de localização.
A inscrição deve ser feita, exclusivamente, pelo e-mail inscricoesnuartecal@gmail.com, onde os seguintes documentos precisam estar anexados: Formulário de solicitação de serviço voluntário (contido no Anexo I do Edital); Plano de trabalho (Referente ao Anexo II); Cópia legível de documento oficial com foto (RG, CNH ou Passaporte), CPF e cópia do comprovante de residência; e um Currículo do proponente e outros principais envolvidos no projeto.
Hoje é comemorado o Dia Nacional do Samba e, neste sentido, não poderíamos esquecer o músico e compositor carioca Ernesto Joaquim Maria dos Santos, conhecido como Donga (1890-1974), que é lembrado pela gravação de “Pelo Telefone”, em 1917, considerado o primeiro samba gravado na história e por ter sido composto na casa da Tia Ciata, na Praça Onze, atual Cidade Nova no Centro do Rio de Janeiro. Tia Ciata era famosa na época por reunir os maiores e melhores músicos populares da época, onde frequentavam, além de Donga e Mauro de Almeida, também João da Baiana, Sinhô e Pixinguinha, entre outros.
“Pelo Telefone” tem uma estrutura ingênua e desordenada: a introdução instrumental é repetida entre algumas de suas partes (um expediente muito usado na época) e cada uma delas tem melodias e refrões diferentes, dando a impressão de que a composição foi sendo feita aos pedaços, com a junção de melodias escolhidas ao acaso ou recolhidas de cantos folclóricos. Este samba sintetiza aspectos da vida e da boemia no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século passado.
PELO TELEFONE
Mauro de Almeida e Donga
O chefe de Polícia pelo telefone,
Mandou me avisar,
Que na Carioca tem uma roleta
Para se Jogar.
Ai, ai, ai, deixa as mágoas para traz, o rapaz,
Ai, ai, ai, fica triste se és capaz e verás.
Tomara que tu apanhes
Pra nunca mais fazer isso,
Roubar o amor dos outros
E depois fazer feitiço.
Olha a rolinha, sinhô, sinhô,
Se embaraçou, sinhô, sinhô,
Caiu no laço, sinhô, sinhô,
Do nosso amor, sinhô, sinhô,
Parte deste samba, sinhô, sinhô,
É de arrepiar, sinhô, sinhô,
Põe perna bamba, sinhô, sinhô,
Mas faz gozar.
O peru me disse,
Se você dormisse, não fazer tolice,
Que eu não saísse, dessa esquisitice,
Do disse me disse.
Queres ou não, sinhô, sinhô,
Ir pro cordão, sinhô, sinhô,
Ser folião, sinhô, sinhô,
De coração, sinhô, sinhô,
Porque este samba, sinhô, sinhô,
É de arrepiar, sinhô, sinhô,
Põe perna bamba, sinhô, sinhô,
Mas faz gozar.
O arranjador, instrumentista e compositor carioca Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (1927-1994), na letra da música “Corcovado”, faz um retrato do Rio de Janeiro visto da janela do apartamento em que morava em Ipanema, na Rua Nascimento Silva, 107, de onde se avistava o Corcovado e se podia sonhar em encontrar um grande amor e, consequentemente, fazê-lo conhecer o que é a felicidade, depois de sonhos, tristezas e descrenças deste mundo.
CORCOVADO Tom Jobim
Um cantinho, um violão
Esse amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado,
O Redentor que lindo!
Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama
E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade meu amor
Estão abertas até 10 de novembro as inscrições para a 9ª edição do Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa (Finc), em três mostras competitivas. Além do Concurso de Curtas-Metragens e o Festival de Curtas de 1 minuto, em 2018 há também a mostra Pérolas do RN.
No Concurso de Curtas-Metragens, o tema é livre e o filme deve ter 15 minutos. O Festival de Curtas de 1 minuto deste ano tem a temática “Mulheres”, e a Pérolas do RN, novidade no Finc, também é de um minuto e tem o objetivo de promover as belezas naturais do estado.
As inscrições podem ser feitas pelo site da Flinc, e os filmes vencedores de cada categoria participarão do Off Camera 2019, festival de cinema independente da Europa, que acontece na Polônia.
O Finc é nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, com telão instalado na Baía e acesso livre ao público.
O pintor, escultor, cantor e compositor carioca Guilherme de Brito Bollhorst (1922-2006), na letra de “Quando Eu Me Chamar Saudade”, parceria com Nelson Cavaquinho, pede aos amigos que façam tudo quanto quiserem fazer por ele, somente enquanto estiver vivo. Este samba foi gravado por Nora Ney no LP “Tire Seu Sorriso Do Caminho, Que Eu Quero Passar Com A Minha Dor”, em 1972, pela Som Livre.
QUANDO EU ME CHAMAR SAUDADE
Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito
Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora
Me dê as flores em vida
O carinho
A mão amiga
Para aliviar meus ais
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais
O Festival Cultural da Cultive em Natal realiza nesta quinta-feira dia 30 de agosto, mais um sarau poético com escritores, poetas, palestrantes e contadores de história. O evento, que conta com o apoio do SINASEFE Seção Natal, acontece a partir das 14h30 no Miniauditório do IFRN Campus Natal-Central, localizado na av. Senador Salgado Filho nº 1559, Tirol.
O evento contará com a participação de importantes nomes da literatura, como Diógenes da Cunha Lima, Tereza Custódio, Antonio Nahud, Andreia Braz, Arlinda Figueiredo, Cássia Cassitas, Eduardo Gosson, Eva Potiguar, Gina Teixeira, Maria Delboni, Regina Veiga, Jania Souza, Salizete Freire, Rita Guedes, Victória Valente, Valquíria Imperiano, Claudia Borges e Filipe Borges.
A entrada do evento é a doação de um livro paradidático, que será entregue para uma biblioteca indígena. O Festival Cultural da Cultive em Natal/RN é coordenado pela escritora e professora aposentada do IFRN, Tereza custódio.
Confira a programação completa do evento:
14h00 – Visita ao IFRN Campus Natal-Central
14h30 – Abertura: Valquíria Imperiano e Tereza Custódio
14h45 – Apresentação dos autores visitantes
15h30 – Depoimento sobre o Salão do Livro de Genebra com Rita Guedes e Valquíria Imperiano
15h45 – A importância da poesia no Rio Grande do Norte – Eduardo Gosson
16h00 – A mulher na literatura nordestina – Diógenes da Cunha Lima
16h15 – Fala – Antonio Nahud e Andreia Braz
16h30 – Intervalo – Café – Troca de livros
16h45 – Contação de História – Eva Potiguar
17h00 – A importância da literatura infantil – Salizete Freire
17h15 – A literatura e o poder de transformar e formar o jovem – Cássia Cassita, Vitória Valente, Arlinda Lamego e Maria Delboni
17h30 – Cordel – Filipe e Claudia Borges
17h45 – Canta e Encanta – Gina Teixeira
18h00 – Receitas e Histórias para Sonhar e Ser Feliz – Lançamento da Antologia
O advogado, compositor e poeta cearense Humberto Cavalcanti Teixeira (1915-1979), na letra de “Assum Preto”, descreve a beleza de uma paisagem bucólica, comum no sertão após as chuvas, pois quando há estação chuvosa na região pode-se ver o reverdecimento da mata e isto traz alegria e esperança para o sertanejo. No entanto, a beleza do sol de abril e das flores não pode ser apreciada por um pássaro assum preto, porque não a vê, já que é cego. Contudo, a beleza é expressada através de um canto doloroso, uma forma de superar sua sina, porque furaram-lhe os olhos. O baião “Assum Preto” foi gravado, primeiramente, por Luiz Gonzaga, em 1950, pela RCA Victor.
ASSUM PRETO Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
Tudo em volta é só beleza
Sol de Abril e a mata em flor
Mas Assum Preto, cego dos olhos
Não vendo a luz, ai, canta de dor…
Tarvez por ignorância
Ou maldade das piores
Furaram os olhos do Assum Preto
Pra ele assim, ai, cantar melhor…
Assum Preto vive solto
Mas não pode voar
Mil vezes a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse olhar…
Assum Preto, o meu cantar
É tão triste como o teu
Também roubaram o meu amor
Que era a luz, ai, dos olhos meus.
Já está disponível na Internet, através do site http://www.wdl.org
É uma notícia QUE NÃO SÓ VALE A PENA REENVIAR MAS SIM É UM DEVER
ÉTICO, FAZÊ-LO!
Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.
Tem, sobretudo, caráter patrimonial” , antecipou em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projecto impulsionado pela UNESCO e outras 32 instituições. A BDM não oferecerá documentos correntes, a não ser “com valor de patrimônio, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes:árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas há documentos em linha em mais de 50 idiomas”.
Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.
Embora seja apresentado oficialmente na sede da UNESCO, em Paris, a Biblioteca Digital Mundial já está disponível na Internet, através do sítio: http://www.wdl.org
O acesso é gratuito e os usuários podem ingressar directamente pela Web , sem necessidade de se registrarem..
Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português), embora os originas existam na sua língua original.
Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cômoda e minuciosa.
Entre as jóias que contem no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das “Fábulas” de La Fontaine , o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A .C.
Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada a investigadores, professores e alunos.
MUITO RICO. GUARDE OS SITES. VOCÊ PODE VIR A PRECISAR. NEM QUE SEJA POR CURIOSIDADE.
O cantor, músico, produtor, escritor, poeta e compositor baiano Caetano Emanuel Viana Teles Veloso, na letra de “Sampa”, traduz as impressões que a capital paulista causa ao visitante, que se traduz num hino de amor à cidade, pois a letra também deve ser analisada levando-se em conta o contexto da época e do próprio momento da vida do autor. A música foi gravada por Caetano Veloso no LP Muito (dentro da estrela azulada), em 1978, pela Philips.
SAMPA Caetano Veloso
Alguma coisa acontece
No meu coração
Que só quando cruzo a Ipiranga
E a Avenida São João…
É que quando eu cheguei por aqui
Eu nada entendi
Da dura poesia
Concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta
De tuas meninas…
Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruzo a Ipiranga
E a Avenida São João…
Quando eu te encarei
Frente a frente
Não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi
De mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio
O que não é espelho
E a mente apavora
O que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes
Quando não somos mutantes…
E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vem de outro sonho
Feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te
De realidade
Porque és o avesso
Do avesso, do avesso, do avesso…
Do povo oprimido nas filas
Nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue
E destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe
Apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas
De campos e espaços
Tuas oficinas de florestas
Teus deuses da chuva…
Panaméricas
De Áfricas utópicas
Túmulo do samba
Mais possível novo
Quilombo de Zumbi
E os novos baianos
Passeiam na tua garoa
E novos baianos
Te podem curtir numa boa…
O Padre Renato, juntamente com sua equipe, vem promovendo atividades religiosas no mês junino, já que São João Batista é o padroeiro do município, e tradicionalmente, neste período, é comemorado, além da religiosa, as festividades sociais.
O Município de Montanhas, colabora para esta parceria, Igreja/Município, permanecer viva, neste sentido, o Prefeito Manuel Gustavo, vem conduzindo suas festividades com destaque para a cultura, assim toda municipalidade participa e tem satisfação por ser montanhense.
A partir do dia 23/06 à 28/06 as atividades juninas estarão acomodadas na praça de eventos por trás do mercado público, com ornamentações cenográficas, enfeites, São João/copa e por ai vai a curiosidade, compareça e participe do São João cultural em Montanhas.
No dia 28 de junho, véspera de São Pedro, estaremos no bairro Boa Esperança, com toda estrutura para a festa que vem sendo realizada no bairro, com atividades religiosas e sociais.
Vamos ver algumas imagens no entorno da Igreja Matriz, diga-se de passagem, muito bem ornamentada e aqui destacamos as ações idealizadas pela equipe da Prefeitura Municipal e equipe da Paróquia da Igreja de São João Batista.
O advogado, professor e poeta paraibano Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (1884-1914), no poema “Ilusão”, mostra como felicidade e infelicidade podem se confundir.
ILUSÃO
Augusto dos Anjos
Dizes que sou feliz. Não mentes. Dizes
Tudo que sentes. A infelicidade
Parece às vezes com a felicidade
E os infelizes voltam a ser felizes!
Assim, em Tebas – a tumbal cidade,
A múmia de um herói do tempo de Ísis,
Ostenta ainda as mesmas cicatrizes
Que eternizaram sua heroicidade!
Quem vê o herói, inda com o braço altivo,
Diz que ele não morreu, diz que ele é vivo,
E, persuadido fica do que diz…
Bem como tu, que nessa crença infinda
Feliz me viste no passado, e ainda
Te persuades de que sou feliz.
O cantor e compositor carioca Oswaldo Viveiros Montenegro conta que fez a música “Bandolins” para a cunhada do amigo Zé Alexandre, na época uma bailarina. A moça tinha um namorado também bailarino, mas o casal teve que se separar devido a um convite do namorado para morar na França. Por ser menor, a família da bailarina não permitiu que ela também fosse. Oswaldo diz que, na música, tentou retratar a moça dançando sozinha. A música “Bandolins” foi gravada no LP Oswaldo Montenegro, em 1980, pela WEA, logo se transformando em um grande sucesso, alavancando, definitivamente, a carreira do então desconhecido cantor e compositor.
BANDOLINS Oswaldo Montenegro
Como fosse um par que nessa valsa triste
Se desenvolvesse ao som dos bandolins
E como não e por que não dizer
Que o mundo respirava mais se ela apertava assim
Seu colo e como se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio se dançar assim
Ela teimou e enfrentou o mundo
Se rodopiando ao som dos bandolins
Como fosse um lar, seu corpo a valsa triste iluminava
E a noite caminhava assim
E como um par o vento e a madrugada iluminavam
A fada do meu botequim
Valsando como valsa uma criança
Que entra na roda, a noite tá no fim
Ela valsando só na madrugada
Se julgando amada ao som dos bandolins
O cantor e compositor carioca Zé Kéti, nome artístico de José Flores de Jesus (1921-1999), sentiu a sua carreira começar a deslanchar em 1955, quando o seu samba “A voz do morro”, gravado por Jorge Goulart, pela Continental, fez enorme sucesso na trilha do filme “Rio 40 graus”, de Nelson Pereira dos Santos. “A Voz do Morro” mostra em sua letra que o samba é a única voz valorizada na favela, transformada em um condutor de alegria do Rio de Janeiro para o resto do país.
A VOZ DO MORRO Zé Kéti
Eu sou o samba
A voz do morro sou eu mesmo sim senhor
Quero mostrar ao mundo que tenho valor
Eu sou o rei dos terreiros
Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem levo a alegria
Para milhões
De corações brasileiros
Mais um samba, queremos samba
Quem está pedindo é a voz do povo do país
Viva o samba, vamos cantando
Essa melodia do Brasil feliz
O compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues (1914-1974), Lupe, como era chamado desde pequeno, sempre foi um mestre no emprego do lugar-comum, tal qual ele capta nos versos de “Volta” o imenso vazio das noites que a saudade as torna insones. A música foi gravada por muitos intérpretes, inclusive Gal Costa, no LP Índia, em 1973, pela Phonogram.
VOLTA Lupicínio Rodrigues
Quantas noites não durmo
A rolar-me na cama,
A sentir tantas coisas
Que a gente não pode explicar
Quando ama.
O calor das cobertas
Não me aquece direito…
Não há nada no mundo
Que possa afastar
Esse frio do meu peito.
Volta!
Vem viver outra vez ao meu lado!
Não consigo dormir sem teu braço,
Pois meu corpo está acostumado…
O advogado, deputado federal, compositor e poeta cearense Humberto Cavalcanti Teixeira (1915-1979), na letra de “Baião”, ensina como dançar este estilo de música nordestina, com influência do samba e da conga e, que se tornou popular no Brasil inteiro, a partir de 1946, com o sanfoneiro, cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga do Nascimento (1912-1989), o popular Rei do Baião, que gravou essa música em 1949, pela RCA Victor.
BAIÃO Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
Eu vou mostrar pra vocês
Como se dança o baião
E quem quiser aprender
É favor prestar atenção
Morena chega pra cá
Bem junto ao meu coração
Agora é só me seguir
Pois eu vou dançar o baião
Eu já dancei balancê
Xamego, samba e xerém
Mas o baião tem um quê
Que as outras dancas não têm
Oi quem quiser é só dizer
Pois eu com satisfação
Vou dançar cantando o baião
Eu já cantei no Pará
Toquei sanfona em Belém
Cantei lá no Ceará
E sei o que me convém
Por isso eu quero afirmar
Com toda convicção
Que sou doido pelo baião
Patativa do Assaré, nome artístico de Antônio Gonçalves da Silva (1909-2002), por ser natural da cidade de Assaré, no Ceará, foi um dos mais importantes representantes da cultura popular nordestina. Com uma linguagem simples, porém profunda, destacou-se como compositor, improvisador, cordelista e poeta, conforme podemos perceber no poema “Dois Quadros”, que mostra o cotidiano do nordestino em busca de melhores condições de vida nos engenhos de açúcar, o ouro branco do sertão.
DOIS QUADROS Patativa do Assaré
Na seca inclemente do nosso Nordeste,
O sol é mais quente e o céu mais azul
E o povo se achando sem pão e sem veste,
Viaja à procura das terra do Sul.
De nuvem no espaço, não há um farrapo,
Se acaba a esperança da gente roceira,
Na mesma lagoa da festa do sapo,
Agita-se o vento levando a poeira.
A grama no campo não nasce, não cresce:
Outrora este campo tão verde e tão rico,
Agora é tão quente que até nos parece
Um forno queimando madeira de angico.
Na copa redonda de algum juazeiro
A aguda cigarra seu canto desata
E a linda araponga que chamam Ferreiro,
Martela o seu ferro por dentro da mata.
O dia desponta mostrando-se ingrato,
Um manto de cinza por cima da serra
E o sol do Nordeste nos mostra o retrato
De um bolo de sangue nascendo da terra.
Porém, quando chove, tudo é riso e festa,
O campo e a floresta prometem fartura,
Escutam-se as notas agudas e graves
Do canto das aves louvando a natura.
Alegre esvoaça e gargalha o jacu,
Apita o nambu e geme a juriti
E a brisa farfalha por entre as verduras,
Beijando os primores do meu Cariri.
De noite notamos as graças eternas
Nas lindas lanternas de mil vagalumes.
Na copa da mata os ramos embalam
E as flores exalam suaves perfumes.
Se o dia desponta, que doce harmonia!
A gente aprecia o mais belo compasso.
Além do balido das mansas ovelhas,
Enxames de abelhas zumbindo no espaço.
E o forte caboclo da sua palhoça,
No rumo da roça, de marcha apressada
Vai cheio de vida sorrindo, contente,
Lançar a semente na terra molhada.
Das mãos deste bravo caboclo roceiro
Fiel, prazenteiro, modesto e feliz,
É que o ouro branco sai para o processo
Fazer o progresso de nosso país.
O economista, cantor e compositor carioca Luiz Gonzaga do Nascimento Junior (1945-1991) , mais conhecido como Gonzaguinha, é, sem dúvida, um dos maiores talentos da Música Brasileira em seus diversos estilos populares. Sua obra teve, inicialmente, como característica sua postura de crítica à ditadura militar, conforme mostra a letra de “É”, que expressa um desabafo, o grito de um povo para ter condições melhores de vida. Para isso é necessário ter carinho, atenção, afeto, respeito, liberdade, amor , saúde e trabalho digno. O cidadão tem direitos e deveres que devem ser respeitados, para ele exerça a sua cidadania plena.
“É” Gonzaguinha
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor…
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade…
É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela…
É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação…
O administrador de empresas, político, cantor, compositor e poeta baiano Gilberto Passos Gil Moreira, proporciona na letra de “Procissão” uma interpretação marxista da religião, vista como ópio do povo e fator de alienação da realidade, segundo o materialismo dialético. A letra mostra a situação de abandono do homem do campo do Nordeste, a área mais carente do país. A música foi gravada por Gilberto Gil em compacto simples e no LP Louvação, em 1967, pela gravadora Unima Music.
PROCISSÃO Gilberto Gil
Olha lá vai passando a procissão
Se arrastando que nem cobra pelo chão
As pessoas que nela vão passando
acreditam nas coisas lá do céu
As mulheres cantando tiram versos,
os homens escutando tiram o chapéu
Eles vivem penando aqui na Terra
Esperando o que Jesus prometeu
E Jesus prometeu coisa melhor
Prá quem vive nesse mundo sem amor
Só depois de entregar o corpo ao chão,
só depois de morrer neste sertão
Eu também tô do lado de Jesus,
só que acho que ele se esqueceu
De dizer que na Terra a gente tem
De arranjar um jeitinho prá viver
Muita gente se arvora a ser Deus
e promete tanta coisa pro sertão
Que vai dar um vestido prá Maria,
e promete um roçado pro João
Entra ano, sai ano, e nada vem,
meu sertão continua ao Deus dará
Mas se existe Jesus no firmamento,
cá na Terra isso tem que se acabar
O advogado, cantor e compositor Geraldo Vandré, nome artístico utilizado pelo paraibano Geraldo Pedroso de Araújo Dia, em 1968 participou do III Festival Internacional da Canção com “Pra não dizer que não falei de flores”, mais conhecida por “Caminhando”. A música surgiu como um apelo nacional de mudança e veio ao encontro das aspirações do povo brasileiro que vivia um regime de opressão e instabilidade econômica, social e política. A letra trazia toda a força, inconformidade e chamado de luta e de mudança, características próprias da juventude. Ela fala em união, igualdade, integração e aborda os problemas sociais da época, a pobreza, a reforma agrária, a vida dos soldados nos quartéis, a inutilidade das guerras, conclamando a todos para uma ação conjunta de mudanças, sem demora.
A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar e foi censurada. O Refrão “Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer” foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores, segundo os censores da época.
PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
O crítico literário e de arte, professor de literatura, tradutor e poeta pernambucano Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho ficou conhecido como Manuel Bandeira (1886-1968) . “Vou-me embora pra Pasárgada” foi o poema de mais longa gestação de toda minha obra”, explicava o poeta, salientando que, “vi pela primeira vez o nome Pasárgada, que significa campo dos persas, quando tinha os meus dezesseis anos e foi num autor grego e isto suscitou na minha imaginação uma paisagem fabulosa, um país de delícias . Mais de vinte anos depois, quando eu morava só na minha casa da Rua do Curvelo, num momento de fundo desânimo, da mais aguda doença, saltou-me de súbito do subconsciente esse grito estapafúrdio: “Vou-me embora pra Pasárgada!”.
VOU-ME EMBORA PRÁ PASÁRGADA Manuel Bandeira
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha falsa e demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’água
Pra me contar as hitórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Paságarda tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
– Lá sou amigo do rei –
Terei a mulher que quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora para Pasárgada.
De acordo com a Lei Orgânica do Município de Montanhas RN, Parágrafo Único Art. 2º do Req. 004/2005 – Aprovado em 22/06/2005 – Apresentado pela Vereadora Elizângela Cristina do Nascimento (Branca). Foi instituído o Hino Municipal de Montanhas/RN
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LBV inicia campanha pela infância brasileira
Iniciativa beneficia crianças e adolescentes com uniforme e material escolar
A Legião da Boa Vontade (LBV) inicia em todo o Brasil, no dia 2 de janeiro, a edição 2012 de sua Campanha Criança Nota 10 — Sem Educação não há Futuro!. A iniciativa tem por objetivo despertar em meninas e meninos de 6 a 12 anos maior interesse pelos estudos, assim como ajudar os pais que não têm recursos para adquirir o material escolar.
Serão entregues uniformes e mais de 12 mil kits pedagógicos a crianças e adolescentes atendidos por meio do programa LBV — Criança: Futuro no Presente!. Os kits são constituídos de acordo com a faixa etária dos estudantes. Entre os diversos itens, há estojo, lápis preto e de cor, canetas, apontador, borrachas, tesoura, tubos de cola, tinta guache, cadernos, papel sulfite reciclado, régua, dicionário da língua portuguesa (com a nova ortografia) e jogo pedagógico.
O Centro Comunitário de Assistência Social da LBV em Natal fica localizado a Rua dos Caicos, 2148 – Dix-Sept Rosado. Informações pelo tel. (84) 3613-1655 ou acessar os sites www.lbv.org.br. www.eujudoamudar.org.
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Arivaldo Oliveira
Setor de Comunicação da LBV/RN
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