Daily Archives: 17/09/2018

A PRODUÇÃO AGRÍCOLA DO ESTADO VEM AUMENTANDO

As notícias correntes nas mídias é o crescimento da produção agrícola do Estado em torno de onze por cento, principalmente nas lavouras temporárias, correspondendo às safras do agronegócio e da agricultura familiar, com destaque para mamão, melão, melancia, banana, castanha de caju e olericultura, manifestando uma atenuação da estiagem, com inverno considerado bom, principalmente levando em consideração as sucessivas secas ocorridas.

Em recente pesquisa promovida pelo Governo Federal constatou-se o avanço da agricultura familiar sendo responsável por oitenta por cento da produção alimentar da mesa da família brasileira, mostrando o acerto da mobilização e tentativa de modernização do setor pela CONTAG e movimentos sociais, em um esforço que vai desde as ações da Reforma Agrária, da melhoria do crédito com o PRONAF, e da comercialização, vencendo os difíceis obstáculos nesta caminhada.

Aqui no Rio Grande do Norte, pode-se ressaltar a institucionalização do Centro de Comercialização da Agricultura Familiar, situado entre as Ruas Capitão Mor Gouveia e Jaguarari em um esforço dos territórios, da rede de economia solidária e popular, com o apoio da FETARN, venceu todos os atropelos de anos a fio, para facilitar à comercialização da produção dos agricultores diretos e da rede de cooperativas focadas na economia solidária, com preços mais acessíveis a população com uma boa estrutura e gestão.

Os efeitos das chuvas se fez sentir na baixa dos preços do feijão verde, da batata doce, da macaxeira, do inhame, de bananas, nos produtos da mandioca (goma, farinha e na mandioca crua para o gado), na esmagadora maioria produzida no âmbito da agricultura familiar, como também, na fruticultura, principalmente, com o maracujá, uma verdadeira iguaria, sendo importante matéria prima para sucos, sorvetes e doceria.

A olericultura (hortaliças) da produção da agricultura familiar, da agroecologia, vem avançando a passos largos, com locais que passaram a ganhar uma tradição, como é o caso “gramorezinho”, Ceará Mirim, e em diversos assentamentos, passando abastecer redes de supermercado, aumentando a renda do campo, contribuindo para a fixação do ser humano no meio rural, e atenuando as importações do Estado no setor, devendo os programa e políticas públicas de capacitação e difusão de novas técnicas e saberes continuarem, gerando assim ocupação e renda.

A Serra do Mel continua como o Município com maior produção de castanha de caju todo com base na produção da agricultura familiar, conseguindo seus produtores beneficiarem o fruto, em processo de aprendizagem histórico, construído a muitas mãos, principalmente pelo movimento sindical dos trabalhadores e trabalhadoras rurais e movimentos sociais congêneres.

As constatações da pesquisa do governo federal que diminuiu recursos de forma abrupta para o setor em diversos programas, como é o exemplo do Programa de Aquisição de Alimentos, e das mídias  no aumento da produção agrícola do Estado, incentiva todos os movimentos em defesa da agricultura familiar e da produção de produtos mais saudáveis a serem oferecidos a população com preços justos a continuarem o trabalho militante.

Por:
Evandro de Oliveira Borges – Advogado
Ponto de Vista (PN)

“Meu caminho pelo mundo, eu mesmo traço, a Bahia já me deu régua e compasso…”

Resultado de imagem para gilberto gilGil, que é tricolor, mandou um abraço ao Flame

O administrador de empresas, político, escritor, cantor e compositor baiano Gilberto Passos Gil Moreira, conhecido como Gilberto Gil, na letra de “Aquele Abraço”, traz seu momento histórico e eufórico como reação, que invoca a liberdade (da qual Gil esteve privado algum tempo) em todos os seus aspectos pitorescos: Carnaval, Banda de Ipanema, Chacrinha, Flamengo e Realengo.

 A menção de Realengo, bairro suburbano carioca, é uma provocação aos militares do período da ditadura, tendo em vista que Gilberto Gil ficou preso na Escola Militar do mesmo bairro, hoje Comando da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada na Praça do Canhão e, posteriormente, Gil foi exilado.“A Bahia já me deu régua e compasso”, mas nem por isso deixo de reconhecer que “o Rio de Janeiro continua lindo! O Rio de Janeiro continua sendo!”. afirma Gilberto Gil.Naquele mesmo 1969, o Fluminense tinha acabado de ser campeão carioca em cima do Flamengo, vencendo o jogo final por 3 a 2 e Gil, ferrenho tricolor, estava no Maracanã e vendo a triste massa rubro-negra indo embora, mandou outro irônico “Abraço” como se dissesse “valeu, o importante é competir”. A música foi lançada durante o exílio do artista em Londres no Lp Gilberto Gil, em 1969, pela Philips.

AQUELE ABRAÇO
Gilberto Gil

O Rio de Janeiro continua lindo,
O Rio de Janeiro continua sendo,
O Rio de Janeiro, fevereiro e março,
Alô, alô, Realengo, aquele abraço.
Alô torcida do Flamengo, aquele abraço.
Chacrinha continua balançando a pança,
E buzinando a moça e comandando a massa,
E continua dando as ordens do terreiro.
Alô, alô, seu Chacrinha, velho guerreiro.
Alô, alô, Teresinha, Rio de Janeiro.
Alô, alô, seu Chacrinha, velho palhaço.
Alô, alô, Teresinha, aquele abraço.
Alô moça da favela, aquele abraço.
Todo mundo da Portela, aquele abraço.
Todo mês de fevereiro, aquele passo.
Alô Banda de Ipanema, aquele abraço.
Meu caminho pelo mundo, eu mesmo traço.
A Bahia já me deu régua e compasso.
Quem sabe de mim sou eu, aquele abraço.
Pra você que me esqueceu, aquele abraço.
Alô Rio de Janeiro, aquele abraço.
Todo povo brasileiro, aquele abraço.”

Site Poemas & Canções

Documento das pastorais da Igreja católica sobre as Eleições 2018 recomenda:

“Neste momento dramático, em que estão em risco o presente e o futuro de nossa nação, não podemos “lavar as mãos”, nos omitir, nem buscar refúgio na neutralidade.

O momento exige solidariedade com os empobrecidos, oprimidos e marginalizados.

Para tanto, propomos construir um programa que seja uma referência e orientação para nossa gente nas eleições e que possa movimentar a espiral de cidadania e do bem comum.

Entre esses pontos, as entidades signatárias propõem:

– Revogação das mudanças aprovadas na CLT que retiram direitos trabalhistas.
– Reversão das privatizações executadas e fortalecimentos das empresas públicas.
– Revogação da Emenda Constitucional 95, que congela os investimentos sociais por 20 anos.
– Realização de uma Auditoria Cidadã da Dívida Pública, que consome aproximadamente metade de todo o orçamento público brasileiro.
– Realização de Reforma Tributária que combata a desigualdade, taxando as grandes fortunas, as grandes heranças, os dividendos de grandes empresas e do sistema financeiro. Reversão das isenções fiscais e do perdão de dívidas e cobrança dos impostos devidos por grandes empresas.
– Retomada dos programas sociais nos moldes anteriores a 2016, reforçando-os e universalizando-os.
Denúncia da partidarização e seletividade do judiciário.
– Respeito à presunção da inocência e a Constituição que garante que a prisão somente deve ocorrer quando todos os recursos e instâncias tenham se esgotado.
– Mobilizar a sociedade para uma ampla Reforma do Estado, que estimule mecanismos de participação direta, promova a democratização e a pluralidade dos meios de comunicação e garanta o pleno respeito aos direitos humanos.
– Implementação do direito a demarcação das terras indígenas e quilombolas e realização de uma reforma agrária ampla e popular, com incentivos à produção agroecológica e agroflorestal e à comercialização de alimentos saudáveis para toda a população brasileira.”

Assinam:

Cáritas Brasileira

Comissão Brasileira Justiça e Paz

Comissão Pastoral da Terra

Conferência dos Religiosos do Brasil

Conselho Indigenista Missionário

Conselho Nacional do Laicato do Brasil

Conselho Pastoral dos Pescadores

Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Social

Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (OLMA)

Pastoral Carcerária

Pastoral Operária

Serviço Pastoral do Migrante
Comunidade Vicentina Chama de Amor.